quinta-feira, 23 de abril de 2009

2009 | Pequeno inventário de lugares-comuns

Je m'intéresse à ce que j'ai appelé La petite mémoire, une mémoire affective, un savoir quotidien, le contraire de la grande mémoire préservée dans les livres. Cette petite mémoire, qui forme pour moi notre singularité, est extrêmement fragile, et elle disparaît avec la mort.
Christian Boltansky








“Pequeno inventário de lugares-comuns” é um projeto sobre o universo das ações ordinárias e das pequenas memórias que nos constituem diariamente. Em cena, Vivian Miller, Laura Samy, Paulo Mantuano, Dani Lima e Felipe Rocha investem na construção de imagens onde movimentos, palavras, objetos e sonoridades criam inventários daquilo que passa normalmente desapercebido no correr da vida, da “poética do cotidiano”.

A poética do cotidiano
Criar abalos na percepção habitual que temos da vida de todos os dias para que aquilo que está invisível se ofereça à visão. E neste projeto interessa particularmente dar visibilidade a esta dimensão oculta que se encontra no seio do que é mais próximo, do que se faz todos os dias e, que no entanto, (e por isso mesmo) não se vê. O oculto é oculto porque é ao mesmo tempo demasiado desdobrado, demasiado próximo, demasiado cotidianamente consumido para que tomemos consciência dele. Oculto não pela inacessibilidade, mas pela exposição, sem fim, da evidência cotidiana.



O tempo
Segundo o filósofo romano Sêneca, “a parte da vida que realmente vivemos é pequena. Todo o resto da existência não é vida, mas o tempo”. E segundo John Lennon, "a vida é aquilo que acontece quando você está ocupado fazendo outros planos". Pequenas experiências e ações sem relevância do dia a dia seriam imagens materializadas do tempo? Normalmente não sentimos o fluxo do tempo. Embora saibamos que ele está passando a cada minuto, ele não é, na maior parte das vezes, conscientemente percebido, da mesma forma que a maioria dos nossos pensamentos, ações, gestos e falas. Não é curioso que passamos a maior parte das nossas vidas vivendo coisas que consideramos desimportantes e que sequer temos consciência de estar vivendo?

Close your eyes,
Have no fear,
The monsters gone,
He's on the run and your daddy's here,

Beautiful,
Beautiful, beautiful,
Beautiful Boy,

Before you go to sleep,

Say a little prayer,
Every day in every way,

It's getting better and better,

Beautiful,

Beautiful, beautiful,
Beautiful Boy,

Out on the ocean sailing away,
I can hardly wait,
To see you to come of age,
But I guess we'll both,

Just have to be patient,
Yes it's a long way to go,
But in the meantime,


Before you cross the street,
Take my hand,
Life is just what happens to you,
While your busy making other plans,

Beautiful,
Beautiful, beautiful,
Beautiful Boy,
Darling,

Darling,
Darling Sean.


Este projeto foi inteiramente desenvolvido em colaboração com todos os artistas envolvidos. Estreou em Setembro de 2009 no Espaço Sesc, Rio de Janeiro.



Criação e Interpretação: Dani Lima, Felipe Rocha, Laura Samy, Paulo Mantuano e Vivian Miller
Ambientação: João Modé
Vídeos: Paola Barreto e Lucas Canavarro
Música: Felipe Rocha
Luz: Renato Machado
Assistência de direção: Alice Ripoll
Dramaturgia desenvolvida em colaboração: Alex Cassal, Alice Ripoll, Dani Lima, Laura Samy, e Vivian Miller
Concepção geral: Dani Lima
Produção: Carla Mullulo e João Braune – Fomenta Produções

http://pequenoinventriodelugarescomuns.blogspot.com

2008 | Escalators: movement and control in public spaces

Resultado da residência de Dani Lima em Halle, Alemanha, dentro do projeto Escalators: Movement and Control in public spaces, financiado pelo International Theatre Institute e festival Theatre der Welt 2008.

O projeto Escalators teve como objetivo levantar discussões sobre a vigilância, o uso indiscriminado de câmeras de circuito fechado de TV (CFTV), o movimento e o controle no espaço público.


Artistas e teóricos de vários países, assim como estudantes da região foram chamados para uma residência de 15 dias na cidade de Halle, com o objetivo de debater o assunto e criar interferências no espaço público durante o festival Theather der Welt: Paul Gazolla (Austrália/Berlim), Michelle Teran (Canadá),Andrea Keiz (Berlim), Irina Pauls (Leipzig), Yunna Long (China), Charlotte Vincent (Reino Unido)e Dani Lima (Brasil).



Em uma residência com 14 performers de faixas etárias entre 12 e 55 anos e de diferentes backgrounds e nacionalidades, Dani desenvolveu partituras para ações individuais e coletivas improvisadas, que apareceriam e desapareceriam entre os pedestres. “O que é permitido, o que é proibido no espaço público, quem/o que é suspeito” – foram algumas das questões que nortearam o trabalho, apresentado como “trabalho em processo” em supermercados e praças da cidade.

concepção e direção:
Dani Lima
performers: Zoé Alibert, Hanna Boßmann, Julia Christeiner, Marcela Donato, Hermann Heisig, Britta Helbig, Marie Music, Norbert Meinert, Esther-Maria Quade, Ada Schaff, Tomaz Simatovic, Mevlana van Vark, Mauricio Veloso e Diana Wesser

2008 | Ela e mais alguma coisa - estudo para solo banal

Terça foi dia de faxina.
O apartamento ao lado continua vazio
O porteiro me deu bom dia 2 vezes.
Eles esqueceram as chaves do carro na casa do pai dela.
Sofia veio fazer uma visita rápida na hora do almoço.
Assoei o nariz na pia umas 4 vezes.
Cortei o cabelo.
Ela dormiu até mais tarde e perdeu a aula.
Um maribondo entrou voando dentro de casa.
Ontem fui trocar a bateria do relógio e perguntei pro vendedor quanto tempo ela durava. Ele me respondeu que ela ia durar até acabar.
Ela arregaçou a bainha da calça e prendeu o cabelo. Abriu a torneira, ligou a bomba d’água, puxou a mangueira e ficou uns minutos molhando as plantas. Depois colocou a mangueira para encher um balde e foi varrer o quintal.
O vento bateu a porta do quarto com força.
Eu passei o domingo em casa.
Semana passada ele visitou a mãe dele.
Comprei pão doce.
Faltou luz a noite toda por causa da chuva
Sonhei que meu bebê nnao precisava mais de mim.
A janela da sala ficou aberta.
Minha mãe fez 75 anos. Provavelmente eu estou na metade de minha vida.


Este solo foi desenvolvido no contexto dos Solos de Dança do Sesc 2008, em parceria com Micheline Torres.

criação e interpretação: Dani Lima
concepção e direção: Dani Lima e Micheline Torres
colaborações: Alex Cassal e Denise Stutz
trilha sonora: Lucas Marcier
luz: Paulo Cesar Medeiros

PUBLICAÇÕES


Livro: "Corpo, política e discurso na dança de Lia Rodrigues"


Versão da dissertação submetida ao Programa de Mestrado em Teatro do Centro de Letras e Artes da Universidade do Rio de Janeiro - UniRio, esta publicação defende a idéia de que o espetáculo Aquilo de que somos feitos inaugura, tanto na obra coreográfica de Lia Rodrigues quanto na história da dança feita no Brasil, uma nova dimensão política, caracterizada pela presença de uma consciência crítica sobre os próprios parâmetros que constituem o corpo, a dança e a cena. Estes se tornam instâncias privilegiadas de atuação política. São constitutivos de uma forma de performatividade que é, em si mesma, política, criando operações que abalam a percepção e interferem na organização dos espaços e na divisão dos papéis que normalmente constituem um espetáculo de dança contemporânea.

Foi um privilégio ter orientado esta dissertação de mestrado, que agora sai em livro, da coreógrafa Dani Lima. Não só pela qualidade do texto, mas, principalmente, pela especificidade de se tratar de uma criadora escrevendo sobre outra criadora, Lia Rodrigues, sua amiga e influência de trabalho. Esta proximidade pode parecer um entrave para uma pesquisa rigorosa e crítica. Preconceito cientificista. Trouxe-lhe, ao contrário, um afeto raro e rigoroso. Permitiu que ela escrevesse de dentro da experiência coreográfica, fazendo as articulações teóricas necessárias e, acima de tudo, produzindo um pensamento com a dança e pela dança.

A presença do artista na universidade é uma novidade na cena brasileira recente. Os riscos de domesticação teórica sempre ameaçam, mas a possibilidade de se abrirem canais de diálogo entre teoria e prática são razão suficiente para se correr qualquer risco. No caso da Dani a universidade serviu como um recuo reflexivo que acabou oxigenando sua própria prática coreográfica. Não seria o espetáculo seguinte da autora - “Falam as partes do todo?” - uma espécie de desdobramento criativo da sua experiência teórica (sem determinismos, por favor) e dos diálogos de geração que amadureceram durante a pesquisa de mestrado? Estas convergências e contaminações interessam tanto ao artista como à universidade.

Como o título do livro já anuncia – “Corpo, política e discurso na dança de Lia Rodrigues” – o foco do estudo é o espetáculo Aquilo de que somos feitos realizado pela coreógrafa paulista no ano de 2000. Ele é visto como uma guinada em sua trajetória. Guinada esta que transformou os usos do corpo, sua efetividade política e sua potência discursiva. O interesse é de justamente perceber as formas pelas quais a dança se faz política e discurso, sem ser determinada por uma narrativa programática. Aquilo de que somos feitos, sem romper com a produção coregráfica anterior, estabelece novos parâmetros e inaugura uma nova genealogia histórica, um novo horizonte de diálogo para o trabalho da Lia e isto fica muito bem elucidado no transcorrer das análises da autora.

Um ponto forte, sem dúvida, é a aproximação com a geração conceitual da dança européia dos anos 90 – Jèrôme Bel, Xavier Le Roy, Thomas Lehmen. Destacam-se aí um interesse na desconstrução das imagens do corpo que sustentam os modelos de representação dominantes na dança e a desespetacularização da produção. O corpo como foco de resistência a certas normas de controle que regem nossos processos de subjetivação. Como escreve a autora a respeito do corpo na primeira parte de Aquilo de que somos feitos, “mais do que os movimentos que possa produzir, as formas que possa esculpir, as figuras que possa visitar, é a própria matéria do corpo, em sua qualidade polissêmica, que se coloca em evidência”.

Não só os estudos de dança ganham com a publicação deste livro, mas a própria reflexão sobre a cena artística contemporânea. A ambição de querer dar à dimensão estética ressonâncias políticas e éticas é um desafio a ser compartilhado por todos que vivem as inquietações deste começo de século. Os casos de Dani Lima e Lia Rodrigues são exemplares e este livro está aí para confirmar isso.

Luiz Camillo Osório

texto na íntegra



Artigo: "Corpos Humanos Não-Identificados: hibridismo cultural e dança contemporânea"

Podemos dizer sem assombro hoje em dia que vivemos uma crise ou fragmentação de identidades. Esta idéia já faz parte do senso comum e está ligada à outras discussões também na pauta do dia, como a globalização, o pós-modernismo, o multiculturalismo, o hibridismo cultural.

Este texto (publicado em PEREIRA, Roberto e SOTER, Silvia (org.) – Lições de Dança 4, Rio de Janeiro, UniverCidade Editora, e em BARBOSA, Ana Mae e AMARAL, Lilian (org.) – Interterritorialidades, Ed. Senac), pretende visitar alguns aspectos desta crise, a partir das análises do sociólogo Stuart Hall no livro “A identidade cultural na pós–modernidade”, e dialogar com conceitos da recente historiografia da dança, como o de “corpos híbridos”, objeto de análise do texto homônimo da historiadora de dança Laurence Louppe usado aqui como referência.


texto na íntegra




Artigo: "Do espaço pictórico ao espaço do corpo: uma abordagem modernista da dança"


Este estudo pretende partir de alguns conceitos da Teoria da Arte Moderna propostos por autores como Alberto Tassinari, Clement Greenberg e Rosalind Krauss para definir um ‘espaço pictórico moderno’ e cruzá-los com os conceitos e práticas da dança moderna americana. Meu objetivo é o de tentar elucidar que práticas modernistas estiveram presentes nos diferentes momentos da dança moderna e de que forma elas se traduziram numa concepção moderna de corpo. O estudo é dividido em duas partes: o espaço pictórico e o espaço do corpo.

texto na íntegra

COLABORAÇÕES


2008 | Canteiro poético - Lia Rodrigues


Pour créer une nouvelle pièce, il faut d’abord et simultanément occuper un espace, créer un territoire et provoquer les conditions pour y survivre. Aménager, déplacer, construire des stratégies, démolir, réparer, restaurer. Bâtir le terrain pour que l’œuvre d’art puisse exister. Mettre en chantier. D’où la nécessité de rencontrer le public à des phases intermédiaires du travail, nommées Chantier poétique.

Em 2008, Dani Lima colaborou com a Lia Rodrigues Companhia de Danças na “obra em progresso”
Canteiro Poético / Chantier poétique. O projeto é uma co-produção do Centre National de la Danse de Patin e do Théâtre Jean-Vilar de Vitry-sur-Seine, com a participação da REDES de Desenvolvimento da Maré e Observatório das Favelas, patrocínio da Petrobras e do Ministério da Cultura (Lei de Incentivo à Cultura).

Centre National de la Danse

2008 | Under-Score - Armando Menicacci e Christian Delécluse

Com a idéia de aproximar o público do processo de criação da dança, o projeto Under-Score foi criado em 2005 pelos pesquisadores Armando Menicacci (Itália) e Christian Delécluse (França).

Um software criado especialmente para o projeto gera, em tempo real, partituras com indicações de movimento em quatro grandes telões espalhados pelo palco. Os bailarinos interagem uns com os outros, com o espaço, com a música (uma trilha bem humorada improvisada por Menicacci ) e com o público, improvisando as indicações que recebem no instante da apresentação.

O artista Armando Meniacci é pesquisador, estudou dança clássica e contemporânea, possui mestrado em musicologia e um doutorado sobre a relação ente a dança e as tecnologias digitais na Universidade de Paris 8. Fundou e dirige Médiadanse, laboratório de investigação, criação e pedagogia da dança e tecnologias digitais. Desenvolve um trabalho de criação pessoal, em conjunto com Christian Delecluse, arquiteto e engenheiro francês, presidente da instituição artística Anomos.


Under-Score foi apresentado no SESC Pompéia / SP, durante o evento Mostra SESC de Artes 08.


coreografia e direção:
Armando Menicacci e Christian Delécluse

performers:
Dani Lima, Diogo Granato, Fernando Machado, Lara Pinheiro, Letícia Sekito e Osmar Zampieri


www.under-score.info

2008 | Evento Coletivo Corpo Autônomo / Itaú Cultural

Promover a troca de experiências, dar visibilidade aos objetivos de cada um e suscitar discussões sobre os meios de sobrevivência e sustentabilidade. Esses foram os objetivos principais do evento Coletivo Corpo Autônomo, realizado entre 7 e 18 de maio de 2008 pelo Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, para colocar em foco essa nova forma de organização que vem crescendo nos últimos anos na dança contemporânea: os coletivos. Participaram do encontro o Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial (Paraná), Núcleo de Criação do Dirceu (Piauí), Hibridus (Minas Gerais), O 12 (Votorantim, São Paulo), Coletivo Dança Rio (Rio de Janeiro), o Movimento Dança Recife (Pernambuco), e o recém-criado Projeto MR (Diadema).

Além dos debates e palestras, o público pôde assistir a alguns trabalhos produzidos pelos integrantes do Couve-Flor e do Núcleo de Criação do Dirceu.
Em dois dias de debates,estiveram em pauta temas como autonomia, individualidade na criação e sustentabilidade financeira. Para instigar ainda mais a troca de opiniões e experiências entre os artistas, foram convidados a historiadora e doutora em Cultura da Informação Lucia Maciel Barbosa de Oliveira, e o filósofo Jorge Barros Pires, que falaram sobre diferentes formas de estudar e entender as teorias que envolvem os sistemas.

Dani Lima mediou a conversa entre coletivos, propondo palavras-chave e algumas perguntas para nortear a discussão: Flexibilidade, mobilidade/ Pesquisa, reflexão/ Meios de produção/ Comunidade / Coletividade / Colaboração/ Autonomia/ Rede/ Intercâmbio/ Sustentabilidade / Alternativa/ Transgredir / Resistir / Subverter.


Como os meios de produção e organização do coletivo influenciam/determinam as práticas estéticas e vice versa?
Como convivem singularidade e comunidade ou autonomia de decisão e postura de grupo dentro do coletivo? Quais as estratégias de sustentabilidade que são praticadas pelo coletivo? Em que medida a organização em coletivo está vinculada à necessidade de sustentabilidade?

COLETIVOS


2003-2008 / Coletivo Dança RJ

Coletivo formado em 2003 no Fórum das Artes (movimento histórico organizado e promovido pela classe artística do Rio de Janeiro no Espaço Cultural Sérgio Porto). Seu objetivo é promover o diálogo com o poder público, nas esferas federal, estadual e municipal, como resposta à ausência de políticas públicas continuadas para a dança na cidade. Participaram deste coletivo: André Masseno, Cláudia Muller, Dani Lima, Flávia Meirelles, Gustavo Ciríaco, Helena Vieira, Ivana Mena Barreto, Marcela Levi e Micheline Torres.

2003-2005 | Coletivo Contágio

Coletivo de artistas fundado em dezembro de 2003 por Marcela Levi, Gustavo Ciríaco e Dani Lima. Esse coletivo buscava viabilizar e produzir discussões e encontros interdisciplinares teórico-práticos para a classe artística do Rio de Janeiro.

Projetos realizados:


- Residência coreográfica com o pesquisador francês Christophe Wavelet - Memória: origem inventada no outro - oferecida à 25 artistas. Espaço SESC / RJ (2004).


- Mediação de debate e encontro aberto no seminário “Onde estamos? O que queremos? Uma reflexão sobre políticas culturais para dança”. Projeto Cahiers de la Danse / Teatro Maison de France / RJ (2004).


- Evento "Diálogos do Corpo" - série de apresentações, vídeos, seminários e oficinas propondo abrir uma janela sobre o corpo a partir de alguns diálogos possíveis entre dois campos artísticos: a dança e as artes plásticas. Reuniu nomes o crítico de arte e professor da história da arte e filosofia Luis Camillo Osório, a teatróloga e pesquisadora Daniela Labra, o artista plástico e curador Eduardo Bonito e a artista visual Daniela Mattos. Teatro do Jockey / RJ (2005).

ORIENTAÇÃO CORPORAL / COREOGRAFIAS

Ele precisa começar (2008)
texto e atuação: Felipe Rocha
direção: Alex Cassal e Felipe Rocha






Fitz Jam (2008), de F. Scott Fitzgerald
criação e atuação: Daniela Fortes, Leonardo Netto, Marina Vianna e Renato Linhares
direção: Pedro Brício






Homemúsica (2007)
texto, direção e atuação: Michel Melamed







Brincando em cima daquilo (2007), de Dario Fo
atuação: Deborah Bloch
direção: Otávio Muller






Sonhos de Einstein (2003)
direção: Claudio Baltar
Intrépida Trupe






O Grande Circo Místico (2002)
direção: Luís Arrieta
Balé do Teatro Guaíra (PR)